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Os três domínios da eterna juventude, por Albert Einstein - Luciano Valente
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Os três domínios da eterna juventude, por Albert Einstein

“O estudo em geral, a busca da verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido ficar crianças toda a vida.”

Albert Einstein

Aqueles que já tiveram o prazer de acompanhar o crescimento de uma criança logo notam que para elas não existe acomodação. Para elas, o mundo é um eterno ciclo de aprendizado, prática e recomeço.

Elas se renovam o tempo todo. Aprendem a engatinhar, a ficar em pé, a dar os primeiros passos, a falar, a correr, pular, subir em árvore, segurar o lápis, rabiscar, desenhar, escrever, a comerem sozinhas… enfim.

É um ciclo infinito de aprendizado, prática e recomeço. Elas nunca param. Uma breve pausa parece ser um martírio imenso, um incômodo profundo. Elas querem o novo, a todo tempo, é o combustível que as mantém vivas, interessadas e com brilho nos olhos.

Einstein cita três domínios que são capazes de nos manter como crianças a vida toda: o estudo, a busca da verdade e da beleza.

A busca pelo conhecimento

A primeira delas, o estudo, relaciona-se ao conhecimento científico, que nunca se esgota. A ciência é campo infinito de desafios para a humanidade: avançamos muito, mas ainda temos muito a conhecer sobre o universo e suas infinitas galáxias ou mesmo o cérebro humano, apenas para citar dois exemplos.

Há sempre autores, livros, disciplinas, campos de estudos ou experimentos inéditos capazes de nos trazer ideias novas, que nos obrigam a confrontar os nossos saberes, construir novas relações, alterar ou confirmar conceitos. O estudo renova e nos rejuvenesce constantemente.

A procura pela verdade

O segundo domínio citado pelo físico, busca pela verdade, pode ser entendido como o saber espiritual. E aqui também temos um horizonte a perder de vista. A humanidade é abençoada com milhares de textos sagrados, práticas e rituais religiosos que são capazes de nos revigorar a cada contato.

Todas as religiões pregam o autoaperfeiçoamento como um caminho infinito. Para os Cristãos, a meta é sermos “perfeitos, como é perfeito o vosso pai, que está nos céus.” (Mateus 5.48). Para os budistas, o caminho de todos é a iluminação, através do aprimoramento da consciência física e espiritual, que levará o homem a atingir um estado de elevação, chamado de nirvana. Tais conquistas só são possíveis através deste ciclo infinito de aprendizado, prática e recomeço, que promove a constante renovação das crianças.

A contemplação da beleza

Por fim, a busca pelo belo, que para Einstein também nos mantém como crianças a vida toda. Pelo belo podemos entender a capacidade de contemplação.

Contemplação pelas artes em suas diversas faces: literatura, música, artes plásticas, cinema… A cada contato, Fernando Pessoa nos estimula, Bach nos encanta, Da Vinci faz nossos olhos brilharem e Cinema Paradiso nos emociona.

E, também, a contemplação da infinita beleza da natureza, como no voo de um beija-flor, nos patinhos que nadam atrás de sua mãe em lago, no vapor d’água de uma cachoeira, no balanço das ondas do mar ou na refrescante sombra de uma árvore. A busca e a reverência pelo belo nos reanima e rejuvenesce.

O estudo, a busca da verdade e da beleza nos mantém como crianças porque são caminhos infinitos, que aguçam nossa curiosidade e nos apaixonam.

“Há duas formas para viver a sua vida. Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.”

Albert Einstein

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